25 August 2009

Os psicopatas regerão o mundo!!!


BRASIL COVARDE
(Guilherme Fiúza)

Em defesa de José Sarney, Collor mandou Pedro Simon engolir suas palavras.
Simon voltou a falar, mas engoliu. Em seco. Depois relatou que teve medo.
O olhar vidrado de Collor lembrou ao senador gaúcho o crime cometido pelo pai dele, Arnon de Mello, que matou um colega no plenário. Simon achou que podia ter o mesmo fim trágico.

Trágico mesmo nessa história é o medo do valente Pedro Simon. Acabaram-se os homens públicos, acabou-se o espírito público. Se um Collor babando de ódio é suficiente para calar um democrata,a democracia será regida pelos psicopatas.

Collor disse a Simon que não se atrevesse a repetir o seu nome, nunca mais.

A intimidação fez efeito, e Simon não mais pronunciou o nome do colega.

Se ainda existissem homens públicos, Pedro Simon, ou qualquer outro senador, deveria ter respondido imediatamente a Fernando Collor de Mello (este é o nome dele):
o Senado é uma alta representação do povo, os que lá estão têm nomes, e no dia em que algum deles não puder ser pronunciado a democracia terá morrido.

Vamos repetir o nome do senador que não quer ser mencionado, e que foi obedecido por Pedro Simon: Fernando Collor de Mello.
É muito importante pronunciar este nome, para que ele não seja esquecido jamais.

Fernando Collor de Mello é o ex-presidente da República que acreditou poder governar na marra, com medidas truculentas como o confisco da poupança dos brasileiros, e que julgou poder usar o mandato popular como instrumento privado em benefício próprio.

Ao lado de seu famoso tesoureiro, PC Farias, condenado por corrupção, Fernando Collor de Mello foi acusado em vários processos de lesar a administração pública,
teve que renunciar, e foi condenado no Senado à perda de seus direitos políticos por oito anos.

Collor foi absolvido na Justiça, cumpriu a pena política e conseguiu voltar a se eleger. Estava no seu pleno direito. Era hora dos incomodados se calarem.

Ao entrar no plenário do Senado bufando, tentando intimidar, ameaçando com chantagens e perseguições, este homem está dizendo ao país que ele não quer ser
tratado como um democrata, quer ser tratado como bandido.

Entre o medo de Pedro Simon e a apatia da opinião pública, Fernando Collor de Mello (este é o seu nome) saiu de cabeça erguida do Senado.O terror venceu.
E no dia seguinte, foi recebido discretamente por ninguém menos que sua santidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O velho, o desclassificado, o inacreditável Collor canta de galo no Senado Federal,
e o Brasil assiste. O Brasil é covarde.

É por isso que José Sarney sobe à tribuna e mente à vontade.
Não tem problema ele dizer que não tem nada a ver com Agaciel e a farra do tráfico de influência. O Brasil sabe de tudo.Mas a covardia abençoa os cínicos.

Se Collor pode fazer discurso de bandido no Senado e ser recebido em seguida por Lula, por que implicar com as molecagens da família Sarney?

O melhor é ligar a TV e assistir à marmelada no Conselho de Ética com pipoca e refrigerante.

PS: O nome do senador impronunciável é Fernando Collor de Mello.

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