A ficha só me caiu depois, até porque o fato foi inusitado e inesperado.
O Gordon Brown esteve com Lulla poucos dias antes da reunião do G-20 e do Brasil foi direto para os Estados Unidos onde comentou com Barak Obama sobre o que ouviu a respeito dos responsáveis pela crise, ou seja, os brancos de olhos azuis. Brown ficou assustado com o que Lulla pudesse dizer durante a reunião, um possível discurso terceiro-mundista culpando os galegos dos olhos azuis por todas as desgraças do mundo. Barak Obama, que não é galego dos olhos azuis mas é o maestro da banda, tomou a si a tarefa de calar a boca do falastrão/fanfarrão.
Mas como fazê-lo? Como calar um indivíduo super-vaidoso que se julga hoje o maior líder do planeta? Como calar a boca de um mentiroso compulsivo que chega ao ponto de se jactar das próprias mentiras porque acredita nelas como verdades? Isto é tarefa para prestidigitador, e Barak Obama parece ser um. A solução era apelar para a vaidade do beócio fazendo com que ela trabalhasse contra ele. Não deu outra e Barak Obama pouco está ligando para o fato de ter quebrado o protocolo. Em momentos como este é preciso saber quebrar o protocolo. Você viu que até a rainha Elizabeth II quebrou o protocolo ao receber Michelle Obama em seu palácio ao passar-lhe o braço pela cintura sendo retribuída com o mesmo gesto. Achei linda a foto e me fez lembrar uma outra dela bem jovem ainda visitando os escombros de Londres junto com o seu pai na época da guerra.
"That's the guy" (este é o cara) foi a frase inicial de Obama. Observe na sutileza desta frase. Se ele tivesse dito This is the man (este é o homem) o sentido seria completamente diferente. Nos Estados Unidos esta palavra guy (no sentido de cara porque tem outros significados de acordo com o sentido da frase) é usada frequentemente pela malandragem e tem um sentido pejorativo. Quando alguém diz "aquele é o cara", o interlocutor sabe que ele pode estar querendo dizer "aquele é o filho da puta". Este é o linguajar do Harlem novayorquino e guy pode significar várias coisas, inclusive filho da puta mesmo!
De modo que agora eu acho que tudo foi ensaiado direitinho e combinado de antemão. Observe também que logo em seguida ao "elogio" de Obama, o primeiro ministro da Austrália (eita cabra bom?!) completou: "E tem o mais longo mandato". Observe na foto que registrou o momento que ao lado estava o Gordon Brown (Inglaterra) e atrás dele o primeiro ministro do Canadá, formando o quarteto que eu chamo os quatro mosqueteiros (Estados Unidos, Inglaterra, Canadá e Austrália)
O ego de Lula inflou tanto que ele não deu um pio durante a reunião e quem deu as cartas foi Barak Obama. Nem o presidente da França que ameaçou até abandonar a reunião se suas idéias não fossem aceitas, cantou de galo e preferiu continuar até o final com a viola metida no saco.
Depois da reunião, para não decepcionar os adoradores de palhaços, Lula deu uma coletiva se jactando de ser "o primeiro presidente do Brasil a emprestar dinheiro ao FMI". Neste momento foi apelidado por uma jornalista de o poodle de Obama. Tai, esse apelido vai pegar: O Poodle de Barak Obama! Eu até abro mão do apelido que lhe dei (Exu de Nove Dedos) em favor deste.
Bem, o resto a gente viu com as recepções apoteóticas com que Barak Obama foi recebido na França e na Alemanha. Parecia até que era Ike Eisenhower a salvar novamente o velho continente.
E quanto a Lulla da Silva?
Ora, ora, o mundo inteiro já sabe quem é este pulha. Deixa ele se jactar junto às suas galinhas no seu próprio terreiro.
Uma coisa nós sabemos: o velho cowboy está ferido mas longe da morte.
No comments:
Post a Comment