05 September 2009

Diferenças de lógicas!!!

O brasileiro faz piada com português, por não entender que os dois povos têm lógicas diferentes. O português é mais literal, cultiva um preciosismo de sintaxe. Trata-se realmente de um povo admirável, que tem mais cuidado com a Lí¬ngua pátria do que com a lógica, daí¬ as piadas.

Vejam só:

Uma amiga dirigia por Portugal, quando viu um carro com a porta de trás aberta. Solidária, conseguiu emparelhar e avisou:
- 'A porta atrás está aberta!'
A mulher que dirigia conferiu o problema e respondeu irritada:
- 'Não, senhora. Ela está é mal fechada!'


Outro brasileiro, conhecido nosso, estava em Lisboa e numa sexta-feira perguntou a um comerciante: - Vcs. fecham no sábado?.
O vendedor disse que não.
No sábado, o brasileiro voltou e deu com a cara na porta.
Na segunda-feira, cobrou irritado do português:
- 'O senhor disse que não fechava e eu vim aqui no sábado à toa!'
O homem respondeu:
- 'Mas como vamos fechar se não abrimos?'


Um amigo jornalista hospedou-se há um mês num hotel em Ávora.
Na hora de abrir a água da pia se atrapalhou, pois na torneira azul estava escrito 'F' e na outra, preta, também 'F'. Confuso, quis saber da camareira
o porquê dos dois 'efes'. A moça olhou-o com cara de espanto e respondeu, como quem fala com uma criança:
- 'Ora pois, Fria e Fervente.'


Acrescento o acontecido com o meu amigo.
Em Lisboa, a passeio, resolveu comprar uma gravata.
Entrou numa loja do Chiado (bairro de lojas finas) e, além da gravata, comprou ainda um par de meias, duas camisas sociais, uma polo esporte, um
par de luvas e um cinto.
Chorou um descontinho, e pediu para fechar a conta.
Viu então que o vendedor pegou lápis e papel e se pois a fazer contas, multiplicando, somando, tirando porcentagem de desconto, e aí, intrigado, perguntou:
- 'O senhor não tem máquina de calcular?'
- 'Infelizmente não trabalhamos com eletrônicos, mas o senhor pode encontrar na loja mesmo aqui ao lado.'


Mais uma historinha. Meu amigo morou por um ano em Estoril e contou-me que lá, num certo dia, meio perdido na cidade, perguntou ao português:
- 'Será que posso entrar nesta rua para ir ao aeroporto?'
- 'Que pode, o senhor pode, mas de jeito algum vai chegar ao aeroporto.'

No comments:

Post a Comment