25 December 2009

“A política está tão repulsiva que vou falar de sexo” Arnaldo Jabor.

Outro dia, a Adriane Galisteu deu uma entrevista dizendo que os homens não querem namorar as mulheres que são símbolos sexuais. É isto mesmo. Quem ousa namorar a Feiticeira ou a Tiazinha. As mulheres não são mais para amar; nem para casar. São apenas para “ver”.
Que nos prometem elas, com suas formas perfeitas por anabolizantes e silicones? Prometem-nos um prazer impossível, um orgasmo metafísico, para o qual os homens não estão preparados. As mulheres dançam frenéticas na TV, com bundas cada vez mais malhadas, com seios imensos, girando em cima de garrafas, enquanto os pênis-espectadores se sentem apavorados e murchos diante de tanta gostosura. Os machos estão com medo das “mulheres-liquidificador”.
O modelo da mulher de hoje, que nossas filhas ou irmãs almejam ser (meu Deus!) é a prostituta transcendental, a mulher-robô, a “Valentina”, a “Barbarela”, a máquina-de-prazer sem alma, turbinas de amor com um hiperatômico tesão.
Que parceiros estão sendo criados para estas pós-mulheres? Não os há. Os “malhados”,os “turbinados” geralmente são bofes-gay, filhos do mesmo narcisismo de mercado Ou, então, reprodutores como o Zafir para o Robô-Xuxa.
A atual “revolução da vulgaridade” regada a pagode, parece “libertar” as mulheres. Ilusão à toa. A “libertação da mulher” numa sociedade escravista como a nossa deu nisso: super-objetos. Se achando livres, mas aprisionadas numa exterioridade corporal que apenas esconde pobres meninas famintas de amor, carinho e dinheiro. São escravas aparentemente alforriadas numa grande senzala sem grades. Mas, diante delas, o homem normal tem medo. Elas são “areia demais para qualquer caminhãozinho”.
Por outro lado, o sistema que as criou enfraquece os homens. Eles vivem nervosos e fragilizados com seus pintinhos trêmulos, decadentes, a meia-bomba, ejaculando precocemente, puxando sacos, lambendo botas, engolindo sapos, sem o antigo charme “jamesbondiano” dos anos 60. Não há mais o grande “conquistador”. Temos apenas os “fazendeiros de bundas” como o Huck, enquanto a maioria virou uma multidão de voyeur, babando por deusas impossíveis.
Ah, que saudades dos tempos das “bundinhas e peitinhos” “normais” e “disponíveis”... Pois bem, com certeza a televisão tem criado “sonhos de consumo” descritos tão bem pela língua ferrenha do Jabor (eu). Mas ainda existem mulheres de verdade. Mulheres que sabem se valorizar e valorizar o que tem “dentro de casa”, o seu trabalho. E, acima de tudo, mulheres com quem se possa discutir um gosto pela música, pela cultura, pela família, sem medo de parecer um “chato” ou um “cara metido a intelectual”.
Mulheres que sabem valorizar uma simples atitude, rara nos homens de hoje, como abrir a porta do carro para elas. Mulheres que adoram receber cartas, bilhetinhos (ou e-mails) românticos. Escutar no som do carro, aquela fitinha velha dos Bee Gees ou um CD do Kenny G (parece meio breguinha)...mas é tão bom!!! Namorar escutando estas musiquinhas tranqüilas.
Penso que hoje, num encontro de um “turbinado” com uma “saradona” o papo deve ser do tipo: - “Meu”...”o professor falou que eu posso disputar o Iron Man que eu vou ganhar fácil.” “- Ah, meu...o meu personal trainner disse que estou com os glúteos bem em forma e que nunca vou precisar de plástica.” E a música??? Só se for o último sucesso(???) dos Travessos ou Chama-chuva...e o “vai Serginho”???
Mulheres do meu Brasil Varonil!!! Não deixem que criem estereótipos! Não comprem o cinto de modelar da Feiticeira. A mulher brasileira é linda por natureza! Curta seu corpo de acordo com sua idade, silicone é coisa de americana que não possui a felicidade de ter um corpo esculpido por Deus e bonito por natureza. E se os seus namorados e maridos pedirem para vocês “malharem” e ficarem iguais à Feiticeira, fiquem... Igual a Feiticeira dos seriados de TV.
FAÇAM-OS SUMIREM DA SUA VIDA!!!

7 comments:

  1. Eu acho que estou amando o Jabor rs
    Por enquanto é platônico, se por um acaso você souber o telefone dele me passa? rs
    Olha, só de pensar em casamento entro em pânico, mas com este homem eu caso de véu, grinalda e flôr de laranjeira.
    Bjs

    ReplyDelete
  2. Hua, kkk, ha, ha, que mandou fazer a mulher ideal um ideal...

    Fique com Deus, menina Beth.
    Um abraço.

    ReplyDelete
  3. Beth

    grande Jabor, fala exatamente aquilo que nossos olhos veem, nossos ouvidos escutam e muitas vezes nossa boca não falam, mas ele nos coloca numa exatidão incrível.

    Um lindo Natal e um ano maravilhoso

    beijo

    Julimar

    ReplyDelete
  4. Jabor é sempre ótimo!

    Beijão, querida, e feliz ano novo!

    ReplyDelete
  5. Huuuum eu havia recebido vários e-mails desse tipo, críticas supostamente escritas pelo Jabor mas outro dia lendo um jornal on-line, deparei-me com o próprio Jabor (que tem uma coluna nesse jornal) desmentindo os tal e-mails... até salvei pra compartilhar os os que enviaram os e-mails pra mim!
    Deixa eu te mandar o link, porque apesar de dizerem que ele escreveu essa "crônica" provavelmente não foi ele não...

    http://www.otempo.com.br/otempo/colunas/?IdEdicao=1471&IdColunaEdicao=10007

    dá uma olhada!

    Feliz Natal e um super 2010 pra ti, espero passar por aki e dá muuuuitas gargalhadas!

    Bjocas

    ReplyDelete
  6. O Dicas Sobre Nada deseja-lhe um 2010 ainda mais belo e criativo. Beijos!

    ReplyDelete
  7. Oi pessoal espero que Natal tenha sido harmonioso..estive um tanto ocupada pra postar com eficiência..rsss
    Agradeço aos fiéis amigos e seguidores por marcarem presença.
    Estou começando a voltar ao normal..rss
    Bjka a todos e claaaaaro que 2010 estaremos seguindo lado a lado.

    ReplyDelete